Secretaria atendeu mais de 2 mil empresários que buscaram orientação para seus negócios
O fim de ano vai ser de comemoração para a empresária Nágela Maria. Dona da Czar Confecções Indústria e Comércio LTDA, especializada em roupas femininas e para noivas, ela se instalou no Polo de Modas do Guará há 22 anos, mas somente na sexta-feira (22) ela realizou um sonho antigo e recebeu o Atestado de Implantação Definitivo (AID) da empresa.
Nágela faz parte de um grupo de 40 empresas que recebeu o AID da Secretaria de Desenvolvimento Econômico entre janeiro e novembro deste ano. Próximo passo de Nágela e de outros empresários que receberam os AIDs será conseguir a escritura definitiva do imóvel. O número de atestados emitidos é 33% maior que o registrado no mesmo período do ano passado quando foram liberados 30 atestados. Juntas, essas empresas cumpriram os requisitos do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF II) e criaram 1.354 empregos formais.
A empresária se emocionou ao receber o documento. Ela já exportou biquínis até para a Itália e França, mas a crise encolheu seu negócio. Agora, com a AID em mãos, acalenta novos sonhos. “Com este documento poderei conseguir incentivos bancários e investir em mais maquinários para expandir minha produção e voltar a crescer”, disse Nágela.
Além dos novos AIDs entregues, a SDE também realizou, este ano, vistoria em 1.783 imóveis do PRÓ-DF II e programas anteriores e prestou atendimento a mais de dois mil empresários em 2019. “O número reforça o compromisso da secretaria com o programa vigente para viabilizar empreendimentos já instalados, bem como seu principal objetivo que é a geração de emprego e renda para DF”, destaca a subsecretária de Programas e Incentivos Econômicos, Fabiana Di Lucia.
Desenvolve DF
No final de setembro o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou à Câmara Legislativa projeto de lei que cria um novo programa de desenvolvimento econômico, o Desenvolve DF. Formulado pela SDE e Terracap, o programa substitui o atual Pro-DF, suspenso desde 2017 por decisão do Tribunal de Contas do DF.
Pelo projeto, as novas empresas que se instalarem nas Áreas de Desenvolvimento Econômico receberão os lotes no modelo de Concessão de Direito Real de Uso por até 30 anos, renováveis por igual período. Para ter direito à concessão, as empresas são obrigadas a criar vagas de trabalho.