O Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (COFAP) se reuniu, nesta quinta-feira (18), pela segunda vez no ano de 2021. Gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o COFAP analisou em três meses mais de 70 cartas consultas e aprovou cerca de R$ 200 milhões para projetos de empresas do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF – RIDE. Os recursos aprovados pelo Comitê são provenientes do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, o FCO. Depois são sujeitos a análise do Banco do Brasil e BRB.
“Temos o cuidado de fazermos aqui um trabalho bastante construtivo para virarmos a chave em termos de FCO no DF, observando os aspectos sensíveis que nos cercam relacionados a RIDE. Precisamos continuar com o nosso papel de alavancagem: de 2019 para 2020 já foram cerca de 350% de virada de chave”, disse o secretário de desenvolvimento econômico, José Eduardo Pereira.
As vantagens em tomar um financiamento com recursos do FCO são as taxas de juros que são mais baixas que as demais linhas de crédito praticadas no mercado, além do maior número de parcelas para pagamento. Para isso, as empresas devem encaminhar seus pedidos de financiamento aos bancos, depois seus projetos seguem para análise técnica do COFAP, se aprovados os empresários finalizam o processo junto ao banco.
Nesta segunda reunião foram aprovados aproximadamente R$ 102 milhões com a análise de mais de 30 cartas consultas. “Mais uma reunião finalizada e com a nossa estratégia sendo perseguida. O nosso objetivo é retomar a importância do DF no FCO distribuindo de forma proporcional os projetos rural e empresarial e, também, na Ride e n DF, com foco na geração de emprego e renda”, disse o chefe de gabinete Marcos Tadeu.
O Comitê é composto por 11 conselheiros com a composição de órgãos públicos e entidades representativas de iniciativa privada, como da Federação das Indústrias (Fibra), Fecomércio, Federação da Agricultura e Pecuária e
Câmara dos Dirigentes Lojistas do DF. “Este comitê é multidisciplinar para que possamos enxergar as particularidades das cartas consultas, pois não estamos aqui para sermos uma esteira de algo já pré-aprovado e absolutamente certo”, finalizou José Eduardo.